quarta-feira, 19 de novembro de 2008

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008


“Tudo é imundo para o imaculado pé do gato.”

Nesta frase está, para mim, a essência da sua elegância. Nada está, jamais, à altura dos seus pés delicados, das patas que tudo testam antes de pousar, cheias de cuidados – da grama do jardim ao mármore da mesa, do tapete oriental de 600 nós por centímetro quadrado ao capacho da entrada, passando pelo sofá (bege), pelas almofadas (brancas) e, lógico, pela cama recém-arrumada que se dignam a dividir com a gente. Às vezes, porque nem eles conseguem ser perfeitos, toda esta precisão acaba numa cena cômica. Poucas criaturas têm tanto senso do ridículo quanto os gatos, e é muito engraçado ver como tentam se convencer – e nos convencer – de que nada demais aconteceu. Conviver com eles é uma constante lição de observação e um encanto permanente; é, também, um aprendizado de bem querer, em que o grande segredo é o respeito às diferenças individuais. Ao contrário do que imaginam as pessoas que não os conhecem, os gatos são extremamente amorosos e dedicados. Apenas não são subservientes -- no que, aliás, estão cobertos de razão. Subserviência não é uma boa base para nenhuma relação.Adoro a sua companhia, e me sinto honrada por me distinguirem com seu carinho, sua amizade e sua fenomenal intuição: estou convencida de que aqueles bigodes todos são antenas para captar vibrações. Quando percebem que estou triste, juntam-se ao meu redor e fazem o que podem para me alegrar; quando acham que já dei atenção demais ao computador, plantam-se em frente à tela ou dão pequenos puxões na minha roupa, para que eu me lembre de que há coisas mais importantes para se olhar na casa. E há mesmo. O melhor é que, apesar de lindos (e vaidosos), eles sabem que beleza não é fundamental; fundamental mesmo é delicadeza, essa qualidade tão em falta na vida humana.(Revista Cláudia, agosto de 2004)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Gato Preguiçoso


LÁ EM CASA

Lá em casa tinha um gato tão preguiçoso que só fazia mi e esperava o cachorro fazer au. Rui Werneck Capistrano

domingo, 5 de outubro de 2008

John and Yoko

Adorei a foto :)

Gatas

GATAS

Pêlo cinza, pêlo pretopêlo seda, pêlo duropêlo longo, pêlo curto cortado raspadoPeles e pêlosna almofada, no tapeteno canto, na cama ronronam respiram aspiram suspiram e sobem e o monte penetram felinos felizes

Mauro Salles

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

DAR NOMES AOS GATOS

O nome dos gatos é um assunto matreiro. E não passatempo para entreter parentes:Podem me achar doido igual a um chapeleiro. Mas um Gato tem TRÊS NOMES DIFERENTES.O primeiro é o nome que a família mais usa. Como Pedro, Augusto, Estêvão, Oliveiros.Como Vítor, Jorge, ou Jonas ou Fiúza... Mas nomes nomes que são no entanto corriqueiros.Outros há pomposos, que parecem mais chiques Sejam para as damas ou para os cavalheiros:Como Electra, Egeu, Inês, Afonso Henriques... Mas nomes que são no fundo corriqueiros.Ora afirmo: um gato apenas se completa Com um nome que seja peculiar e distinto;Como iria então manter a cauda ereta, Erguer os bigodes e acalentar o instinto?Dos nomes da espécie, a lista é pequenina: Como Munkustrap, Quaxó, Coricopato,E Ágata talvez, talvez Bombalurina... Nome que se aplica apenas a um só gato.Mas acima e além, um nome se exorciza, Esse que jamais nos viria à cabeça,Procurando em vão pela humana pesquisa... Só O GATO SABE, mas a ninguém confessa.Se vires um gato em profundo mutismo, Saibas a razão que o tempo lhe consome:Sua mente paira a divagar no abismo E ele pensa, e pensa, e pena no seu nome: No inefável afável InefanifávelFundo e inescrutável sentido de seu Nome.

T. S. Eliot (Trad. Ivo Barroso)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Conheça os gatos da casa-museu de Ernest Hemingway
Roger ModkovskiEm Key West, Flórida
O romancista norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961), autor de "Por Quem os Sinos Dobram", "Adeus às Armas" e "O Velho e o Mar", morou na ilha norte-americana de Key West (ponto ao Sul dos Estados Unidos, a apenas 90 milhas, ou 162 km, de Cuba), de 1931 a 1940.Hemingway, um dos principais autores norte-americanos de ficção, morou na ilha com Pauline, segunda de suas quatro mulheres, e dois de seus filhos, Patrick e Gregory. Ele escolheu uma casa construída em 1851, em estilo colonial espanhol, feita com pedras nativas e distante cerca de 100 metros do mar.


É uma casa de dois andares, não muito grande, mas cercada de amplos e agradáveis jardins tropicais, com móveis do século 17, azulejos espanhóis e pratos finlandeses na cozinha.O período de Hemingway em Key West foi produtivo, já que a maioria de seus livros foram escritos na tranqüila ilha. Mesmo depois de se mudar do local, continuou usando-a como casa de veraneio até perto de sua morte.Quando vivia na casa, Hemingway tinha pelo menos 50 gatos. Muitos deles tinham um gene dominante que fazia com que tivessem dedos a mais nas patinhas. Esses bichanos seriam descendentes de um gato que teria sido trazido de Boston por um capitão de navio amigo de Hemingway (naquela época, a única maneira de chegar à ilha era de barco). Segundo a tradição dos marinheiros, os gatos de dedinhos a mais trazem boa sorte.Atualmente a casa de Hemingway é um museu, onde vivem cerca de 60 descendentes daquele felino original e, como a ilha é pequena e os gatos cruzam entre si, muitos deles ainda têm dedos a mais.Os gatos geralmente têm cinco dedos nas patas da frente e quatro nos das de trás. Mas os que têm polidactilia geralmente contam com dedos a mais nas patinhas da frente, e às vezes também nas de trás.A polidactilia não impede os gatinhos de terem uma vida normal, mas eles não gostam muito quando alguém tenta segurar as patinhas diferentes.Os gatos de Hemingway (muitos deles batizados com nomes de gente talentosa como Simone de Beauvoir e Pablo Picasso) têm uma rotina de dar inveja: vivem em casinhas nos fundos da casa, comem bem e dormem a maior parte do dia enquanto são observados pelos turistas do mundo todo. A manutenção deles é feita com parte do dinheiro arrecadado pelo museu.Quando não estão dormindo ou comendo, os gatos de Hemingway caçam bichinhos nos muitos canteiros da casa. Os muros da casa-museu são cercados por uma tela inclinada para dentro, para impedir que os gatinhos fujam. Mas será que eles querem abandonar esse paraíso?


Museu HemingwayWhitehead Street, 907, Key West, FlóridaHorário: de 9h às 17hEntrada: US$ 12 (adultos) e US$ 6 (crianças); menores de 5 anos entram de graçaSite oficial: Hemingway Home

Ernest Hemingway e um dos seus gatos


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Marlon Brando e seu gato


Qual mais "gato"? uahuaha

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Emoticats :P


Bengal

Aline Moraes com um Bengal lindo!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Nicole Richie

quinta-feira, 10 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Um novo olhar sobre o gato

Um novo olhar sobre o gato
Com seu ar enigmático, ele já foi associado a deuses e demônios ao longo da história. Hoje, após milênios de convivência com o homem, o bichano é o animal de estimação mais adaptado à vida moderna e um aliado considerável na hora de cuidarmos da nossa saúde
Paola Bello
Dona Luiza*, 65 anos, ficou viúva neste ano. Para piorar, não podia contar com o apoio dos filhos, que viviam distantes dela, física e afetivamente. Por conta disso, além de tremores nas mãos, passou a ter problemas estomacais, enxaquecas e dores musculares. Mesmo nesse estado, ela teve disposição para recolher um gato que fora atropelado na rua onde mora. O que era apenas um ato de solidariedade acabou virando uma estratégia que, em vez de uma vida, pode estar salvando duas.
Entre as idas e vindas ao veterinário, ela e o gatinho vira-lata começaram a participar de sessões de zooterapia. Nelas, percebeu que, ao assumir a responsabilidade de manter o animal vivo e bem cuidado, dona Luiza exigia saúde e bem-estar de si mesma. Em conseqüência, conseguiu purgar a perda do marido e resgatou o relacionamento com os filhos.
Casos como esse entram para a contabilidade que está ajudando os felinos a atenuar o estigma de interesseiros e anti-sociais. Com isso, ganham mais espaço nos lares. No Brasil, eles são um para cada 12 habitantes - há um cachorro para cada 6 brasileiros. Entretanto, veterinários, zooterapeutas e o mercado de alimentos para animais apostam na tendência de o gato se tornar o animal do futuro. Pudera, as famílias estão se tornando menos numerosas, os lares estão cada vez menores, e as pessoas estão passando muito menos tempo em casa. Se há um bicho que consegue se adaptar bem a esse quadro, é o gato, que vem dividindo o ambiente com os humanos há muito tempo.
Toma lá, dá cá Apesar do temperamento de caçador solitário, o gato aprecia a proximidade com os humanos. E, claro, sabe que vai sobrar comida nesse açougue em Marrocos
Quando o homem começou a procurar um local para chamar de lar, lá estava o gato. Logo que desenvolveu a agricultura - entre 10.000 e 12.000 a.C. -, deixou de ser nômade e começou a estreitar os laços de amizade com os felinos. E tudo teve início como uma troca de favores: o homem passou a armazenar alimento; com a estocagem de grãos, vieram os roedores, que, por sua vez, atraíram os gatos. O mais antigo fóssil que comprova essa amizade é de 9.500 a.C. Descoberta em 2004, a ossada de um gato selvagem dividia a tumba com a de um humano. O achado derruba a tese de que os egípcios teriam sido os pioneiros na domesticação dos felinos, em aproximadamente 2000 a.C., já que o fóssil foi encontrado na ilha mediterrânea de Chipre.
Pelo tamanho da ossada, o primeiro amigo felino não devia ter mais de 8 meses de vida, o que indica que teria sido morto para acompanhar a dona após a morte. Porém, o indício mais forte da amizade consiste no fato de que, nenhum gato, de espécie alguma, é nativo da ilha de Chipre. Para a existência desse fóssil, a hipótese mais provável é a de que os próprios moradores da ilha viajaram cerca de 70 quilômetros, até a Turquia, onde adquiriram o animal e o levaram para a vila.
"Pesquisando os componentes genéticos de gatos selvagens da Europa, da Ásia, da África e do Oriente Médio, concluímos que realmente a domesticação começou na ilha de Chipre, com gatos provenientes do Crescente Fértil [região entre os rios Nilo, Tigre e Eufrates, onde iniciou a agricultura]", afirma Stephen O'Brien, chefe do laboratório de diversidade genômica no Instituto Nacional do Câncer, em Maryland, EUA.
De deuses a demôniosSéculos de convivência - e o ar enigmático dos felinos - fizeram com que, além de aliados, os gatos passassem a ser considerados um canal para diálogos com o divino. "No Antigo Egito, acreditava-se que eles tinham propriedades espirituais e que eram capazes de se comunicar com divindades", diz Elaine Evans, professora da Universidade do Tennessee e curadora do museu McClung (no campus da universidade, em Knoxville), que desde 2001 abriga uma exposição de gatos mumificados.
No início, os egípcios cultuavam os leões. O gato selvagem, que mais parecia um leão em miniatura, começou a ser introduzido na mitologia. Assim, os deuses passaram a ganhar atributos e temperamentos ainda ligados aos leões, mas adaptados ao comportamento dos bichanos. "O gato representa a civilização, relação feita a partir da agricultura. Também representa o Sol, por ficar bastante tempo deitado na areia se bronzeando. Essas características foram atribuídas ao deus-sol Rê, metade homem, metade gato", afirma Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo e professor no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Quem mandou? A Inquisição condenou os gatos à morte. A Europa pagou caro por isso, pois, proliferando à vontade, os ratos disseminaram a "peste negra"
Com a popularização dos rituais fúnebres envolvendo a mumificação, os gatos passaram a acompanhar seus donos até a eternidade. A mais antiga múmia de gato conhecida data de 1.500 a.C. Apenas na cidade de Beni-Hassan, na margem leste do rio Nilo, mais de 300 mil múmias felinas foram encontradas. Também há registros de cemitérios gigantescos nos arredores do Cairo, com mais de 4 milhões de gatos mumificados.
Essa aura de adoração não ficou enterrada nas tumbas egípcias. Séculos depois, nas comunidades gregas e romanas, eram comuns imagens e cultos às deusas Háthor e Bastet. Baseados nessas duas divindades, os gregos também transferiram ao gato alguns atributos de Afrodite, a deusa do amor e do prazer sexual, e associaram a agilidade e a rapidez dos bichanos para a fuga a Ártemis, a deusa da caça. Da mesma forma, os romanos associaram a feminilidade felina à deusa Diana, da caça e da fecundidade, e relacionavam o bichano à deusa Vênus, da sensualidade e das emoções maternas.
Já na era cristã, a Inquisição veio para pôr um fim na paz entre humanos, gatos e divindades. "O bichano só começou a ser visto de forma negativa a partir do cristianismo, na Idade Média. Essa ligação maligna foi feita justamente porque era um animal atribuído aos deuses pagãos. Com a Inquisição, tudo que não era da religião católica era do mal e deveria ser queimado na fogueira", afirma Brancaglion. Profissões que tinham qualquer ligação com o gato também foram condenadas. As parteiras, por exemplo, usavam a deusa Bastet como símbolo e, por isso, foram tachadas de bruxas. No século 13, a perseguição foi ainda maior. Com a promulgação de bulas nas quais condenava os gatos, especialmente os de cor preta, associado ao satanismo, o papa Gregório IX determinou a exterminação de centenas de felinos.
A humanidade pagou caro por esse destempero da Inquisição. Com a redução da população felina, os ratos tomaram conta do pedaço. Falta de saneamento, condições precárias de higiene e tráfego de navios infestados de roedores ajudaram a deixar o século 14 marcado na Europa pela pandemia da peste bubônica. Transmitida através da picada de pulgas infectadas por ratos doentes, a "peste negra" dizimou cerca de um terço da população européia.
Amy Lee e seu lindo Gato Bengal :)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Banco de sangue precisa de cães e gatos doadores

Banco de sangue precisa de cães e gatos doadores
Aberto desde fevereiro, Hemopet tem apenas 90 cães e nenhum gato cadastrado. Coleta é feita na residência do animal, sem dor nem corte de pêlos.
Alícia Uchôa Do G1, no Rio entre em contato
ALTERA OTAMANHO DA LETRA
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Divulgação / Hemopet
Com doença do carrapato, a bulldog Francesa Mel precisou de transfusão(Foto: Divulgação / Hemopet)
O sangue está em falta. E não é só o humano. Cães e gatos também costumam penar para conseguir um doador compatível. Criado no Rio em fevereiro, o Hemopet, único banco animal fluminense, até hoje não tem sequer um bichano cadastrado em seu banco e apenas 90 cachorros para atender a todo o estado do Rio. ”Trabalhávamos numa clínica veterinária de internação e era desesperador precisar de sangue e não ter. Às vezes são 24 ou 48 horas até conseguir e não há tempo hábil para salvar o animal”, explica a veterinária Luciula Moreira, de 34 anos, uma das responsáveis pelo banco carioca.
Coleta é gratuita
Ela conta que, antes do banco, a opção era procurar um cachorro de um amigo que pudesse fazer a doação. “O ruim é que, assim, não dava tempo de fazer teste no cão e colocava em risco o doador e receptor”, lembra.Segundo a veterinária, a coleta é gratuita e feita na residência do animal, que ganha os exames completos. Já quem precisa de uma bolsa com o concentrado de sangue, precisa pagar a partir de R$ 150, dependendo da necessidade do bicho.

Divulgação / Hemopet
A rottweiler Jasmine é uma das doadoras do canil Von Bekman (Foto: Divulgação / Hemopet)
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Cães têm 12 tipos de sangue
Com 30 rottweiler no canil, o criador Thiago Bekman cadastrou seus cães no banco. “Para nós, criadores, é importante ter os exames sempre em dia”, diz ele.

De acordo com a veterinária, diferente dos humanos, os cães têm 12 tipos diferentes de sangue, o que torna a situação ainda mais difícil.Além de acidentes, as doenças caninas que mais requerem tranfusões são a doença do carrapato, anemia, doenças renais ou baixa de proteína. No banco de sangue, os exames são feitos antes da doação e a coleta só é realizada em cachorros saudáveis, conforme a necessidade de repor o estoque. Em gatos, a maior preocupação é a leucemia. “Várias vezes tivemos chamados e não pudemos atender. Só na semana passada foram 20 ligações precisando de sangue”, conta Luciula.

Quem pode doar
Para ser um doador é preciso ter mais de 25 kg, no caso de cães, 4 kg, para gatos. O bicho deve ter temperamento dócil, ter entre 1 e 8 anos, não ter passado por transfusões prévias e ter a vacinação e vermifugação em dia.Para quem tem medo de transformar seu animal de estimação em doador, o Hemopet explica: a ação é indolor, feita em casa com hora e data marcadas e não requer corte de pêlo. Após a doação, segundo a veterinária, o organismo recupera o sangue doado em pouco tempo.
Serviço
O Hemopet carioca funciona 24 horas por dia na Rua das Laranjeiras 84, Largo do Machado. Dependendo da necessidade e disponibilidade, o banco realiza a entrega do sangue. Para mais informações, clique aqui ou ligue (21) 7855-8898 / (21) 7854-5433.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

Nicole e gato

Nicole kidman no péssimo filme a feiticeira e o seu gatinho no filme :)

Gatos continuam a ser os vilões do cinema

Gatos continuam a ser os vilões do cinemaDesde Disney até "Stuart Little", filmes e desenhosmostram imagem cruel dos felinos
RUY CASTRO, para O Estado de São Paulo
Em mais um soez, solerte e insidioso filme em cartaz, destinado às crianças, os gatos voltam a ser tratados como vilões. O filme é O Pequeno Stuart Little (título brasileiro criado por algum fã analfabeto dos Irmãos Brothers). O herói é um rato não muito diferente do Topo Giggio, de infecta memória, e os gatos em cena passam o filme tramando contra ele - até a vitória final do rato, com a punição e submissão dos gatos. Onde foi que você já viu essa história? Em, literalmente, milhares de outros filmes, desenhos animados e histórias em quadrinhos.
Você já a viu em todos os desenhos de Frajola e Piu-Piu a que assistiu. Neles, Frajola é sempre mostrado como um gato malévolo e burro, cujo único objetivo na vida, o de comer Piu-Piu, frustra-se a cada tentativa pela suposta inteligência superior do canário. Frajola e Piu-Piu, que já existiam separadamente no cinema, foram acoplados em 1949 por um desenhista da Warner Bros., Friz Freleng. Ou seja, há 51 anos as crianças do mundo inteiro vêm sendo ensinadas que, mesmo prevalecendo-se de seu tamanho, força e agilidade para atacar um tíbio canário, os gatos não passam de uns grandes palermas.
Mas seria o canário assim tão tíbio? Nos 41 desenhos de Frajola e Piu-Piu criados por Freleng de 1949 a 1964 (e exibidos dia e noite pela televisão, até hoje, dando a impressão de que foram centenas), há algo mais por trás da aparente infantilidade do herói ("Eu acho que vi um gatinho"). Na verdade, Piu-Piu é um cínico e um sádico. Os desenhos o mostram invariavelmente equipado com recursos para fuzilar, retalhar, esmagar, picotar e achatar Frajola - e isso é considerado ético pelos desenhos animados, nos quais o "mais fraco" sempre derrota o "mais forte". Mas Piu-Piu (cuja popularidade foi reativada há pouco pela Warner, que o estampou mundialmente em camisetas, jaquetas, meias, tênis, adesivos e bonecos) não é o único personagem de uma campanha que ajuda a diminuir, humilhar e provocar um desapreço das crianças pelos gatos.
O rato Jerry, da dupla Tom e Jerry, talvez seja ainda pior. Sozinho ou com seu assecla, o camundongo Espeto, Jerry torturou o honesto, sincero e crédulo gato Tom em nada menos que 160 desenhos para o cinema, de 1940 a 1967. Os criadores da dupla foram Bill Hanna e Joe Barbera (aliás, responsáveis também pelo empobrecimento do desenho animado com a técnica de "animação simplificada", que inventaram quando passaram a produzir para a televisão nos anos 60). Os últimos desenhos já foram delegados por Hanna e Barbera a bagrinhos, mas o conceito inicial da série nunca se alterou; ao tentar proteger sua casa da presença do parasitário e nojento Jerry, Tom é eletrocutado na tomada, incendiado na lareira, afogado na pia, esmagado por pianos e explodido através do teto. Meninos insensíveis e perversos assistem a isso dando risotas diante da TV - e provavelmente tentam repetir tal violência com seus próprios gatos.
Não há gatos heróis nesses potentes formadores de opinião, que são os desenhos animados. Os heróis são sempre os cachorros, os coelhos, os patos e, incrível, principalmente um rato mudo que não faz um filme há 47 anos e, mesmo assim, continua a ser símbolo de um império desenhístico - você já ouviu o som da voz de Mickey Mouse alguma vez? O próprio Walt Disney (na vida real, racista e anti-semita, mas sempre cioso de que seu estúdio não ofendesse ninguém) não conseguia esconder o preconceito: em seus filmes, o cachorro é o animal nobre (vide A Dama e o Vagabundo e 101 Dálmatas, para não falar dos 44 desenhos de Pluto e os 42 de Pateta feitos entre 1940 e 1965). Nada contra isso e Walt podia gostar dos animais que quisesse. Acontece que quase todos os seus desenhos mais famosos são também violentamente antigatos.
Em Pinóquio, um dos vilões é um gato debilóide e imundo chamado Gideão, que ajuda a raposa João Honesto a engambelar o boneco. Em Cinderela, o gato Lúcifer, gordo e traiçoeiro, é uma assustadora ameaça aos ratos Gus e Jaq.
Em Alice no País das Maravilhas, o gato Cheshire está longe de ser um personagem simpático - sabe que Alice vai se estrepar e não faz nada para impedir. Em A Dama e o Vagabundo, Si e Ao são os dois siameses que destroem as cortinas, atacam o canário e o peixinho dourado e investem contra o bebê da família, provocando a confusão que mandará Lady para a carrocinha. Em A Espada Era a Lei, a bruxa Madame Min transforma-se, claro, num gato parecido com ela. E, mesmo em Os Aristogatas, que deveria ser um filme pró-gatos, há em cena um punhado de gatos vadios e desagradáveis, sendo que o herói acaba sendo, na verdade, um rato chamado Roquefort. E é bom lembrar que, no primeiríssimo desenho de Mickey, Steamboat Willie, de 1926, ele tortura e executa um gato girando-o pela cauda e atirando-o ao mar. Pensando bem, Disney não podia mesmo gostar de gatos - ficou rico construindo ratoeiras humanas como a Disneylândia e a Disney World.
Mas não sejamos injustos com os desenhos animados. É o cinema em geral que nunca teve uso para os gatos - exceto para mostrá-los como aliados de bruxarias (o gato de Kim Novak em Sortilégio de Amor), símbolos de decadência (o gato na abertura de Pelos Bairros do Vício), sinônimo de neurose (Elizabeth Taylor, Maggie the Cat, em Gata em Teto de Zinco Quente) e instrumentos de vingança (as várias versões de O Gato Preto). Mesmo num filme em que os gatos nada têm a ver com o peixe, como Babe, o Porquinho Trapalhão, um deles é mostrado num papel negativo - e olhe que o herói é um porco.
É normal que o cinema nunca tenha feito pelos gatos o que fez por incontáveis cachorros, desde Lassie e Rin-Tin-Tin; gatos recusam-se a ser atores e é impossível treiná-los para fazer coisas que cachorros, focas e até elefantes aceitam com a maior naturalidade, como trepar em banquinhos, dar cambalhotas ou equilibrar bolas no nariz - a inteligência, dignidade e independência dos gatos não lhes permite prestar-se a esses papéis humilhantes. Só é possível fazer um filme como O Pequeno (sic) Stuart Little, em que os gatos parecem "fazer" coisas, filmando-os ao natural e adequando as cenas ao roteiro, quando não alterando-as eletronicamente.
O preconceito antigatos já chegou também à publicidade e à televisão. Há pouco mais de dois anos, um comercial da Light sobre a sua campanha contra os "gatos" (os fios que os espertos puxam ilegalmente dos postes públicos) mostrava um bando de cães assassinos farejando becos e vielas, como se procurassem gatos de verdade. A trilha sonora era uma cacofonia de uivos e rosnados, de inenarrável brutalidade. Pensei na bestial satisfação dos donos desses cães ferozes ao assistir ao comercial: deviam ter ganas de sair com suas feras pelas ruas, em busca de gatos de verdade, como se estivessem contribuindo para o extermínio de uma praga. Na França, um comercial desses seria impensável. Nos EUA, ele talvez fosse concebível, mas não ficaria dois dias no ar - várias sociedades se mobilizariam para protestar contra o estímulo à selvageria e à perseguição de um animal por outro.
No lado positivo, gato, como se sabe, é uma palavra também usada no sentido do homem charmoso e atraente, que as mulheres desejam. Quem manifesta esse rancor a gatos no cinema, nos quadrinhos ou nos comerciais deve ser alguém a quem uma mulher nunca chamou de gato. E, antes que me esqueça, morte ao Piu-Piu.

Kim Novak

Atriz Kim Novak,no filme sortilégio do amor.Detalhe que o gato era dela de verdade :)

Chat Noir


sexta-feira, 16 de maio de 2008

Claudiacat


Claudia Schiffer na Vogue alemã fotografada por Mario Testino
Achei lindo ensaio,ela é linda e ainda por ciam com gatinho e de gatinha.Voces sabem que eu amo gatos ne?
:***

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Lolcats


Achei o site com as fotos dos gatinhos e as frases engraçadas
http://lolcats.com/
Mt fofo ^^

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Tiara de gatinha

Adoro a Gwen, e quero uma Tiara dessa de gatinha ^^ ihihihh
:***

segunda-feira, 7 de abril de 2008

SapaGATO

Achei por ai na net.Mas eu adoro sapatilhas e amo gatos,achei a minha cara! Eu quero djá :(

terça-feira, 1 de abril de 2008

*Se o homem pensasse como os animais*

*Se o homem pensasse como os animais*Se o homem pensasse como o pássaro, festejaria cada amanhecer com uma linda canção. Se o homem pensasse como o cavalo,ultrapassaria os obstáculos com classe, firmeza e determinação. Se o homem pensasse como o cão, faria do amor uma constante troca de carinho, lealdade e fidelidade. Se o homem pensasse como o gato, teria calma e equilíbrio em qualquer dificuldade. Se o homem pensasse como a abelha,constataria que nada se constrói sozinho. Se o homem pensasse como a formiga, veria que trabalho e sucesso trilham o mesmo caminho. Se o homem pensasse como a baleia, veria a importância do poder da solidariedade. Se o homem tivesse a pureza e a simplicidade de ser dos animais, a paz mundial deixaria de ser um sonho e seria uma realidade.
 
Branquinha e Lani 107Branquinha e Lani 054